Ieda Chaves solicita providências da Sesau diante da falta de neuropediatras em Rondônia
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Deputada solicita medidas urgentes para garantir diagnóstico e tratamento de crianças e jovens |
A deputada estadual Ieda Chaves (União Brasil) protocolou o Requerimento N.º 2723/2025 direcionado à Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia (Sesau/RO), solicitando informações e providências urgentes para enfrentar a carência de neuropediatras na rede pública de saúde.
A iniciativa da parlamentar nasce da preocupação com o aumento expressivo de diagnósticos em crianças e adolescentes neurodivergentes no estado, entre eles casos de Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e dislexia. Segundo Ieda, a ausência desses especialistas compromete direitos fundamentais e deixa famílias desassistidas.
“O neuropediatra é o profissional capacitado para realizar o diagnóstico precoce, acompanhar o desenvolvimento neurológico, propor intervenções terapêuticas e medicamentosas quando necessário, e oferecer suporte essencial para a qualidade de vida dessas crianças e adolescentes, bem como de suas famílias”, destaca a parlamentar no documento.
Questionamentos
No requerimento, Ieda cobra que a Sesau/RO apresente, de forma clara, os motivos para a falta desses profissionais, quais medidas estão sendo adotadas para suprir a demanda e qual a previsão real para normalizar os atendimentos. Ela reforça que a saúde é um direito constitucional e que cabe ao Estado garantir transparência e efetividade na prestação dos serviços.
“A ausência ou carência desses especialistas na rede pública representa um grave entrave ao direito à saúde e ao desenvolvimento pleno desses indivíduos. Atrasos no diagnóstico e na intervenção podem resultar em prejuízos irreversíveis ao desenvolvimento cognitivo, social e emocional, impactando a capacidade de aprendizado, a integração social e a autonomia futura”, pontua Ieda Chaves.
Dever do Estado
Com a proposição, Ieda Chaves reforça seu compromisso em defesa da saúde pública e da inclusão. Ela reitera que "a saúde é um direito fundamental e que o Poder Executivo tem o dever de garantir sua plena efetividade".
Texto: Etiene Gonçalves