População de Porto Velho se vê jogada no lixo com os problemas na limpeza urbana

A principal queixa de quem vive em Porto Velho é a falta de uma logística eficiente para a limpeza urbana da EcoPVH.
Ruas sujas, mau cheiro e falta de organização para o sistema de coleta de lixo. Quem mora em Porto Velho (RO) está sofrendo com os efeitos da disputa judicial envolvendo as empresas Eco PVH e EcoRondônia/Marquise Ambiental. Desde o dia 28 de outubro, quando esta última foi impedida pela prefeitura de prestar o serviço no município, o que não falta são reclamações dos moradores pelo acúmulo de lixo nas ruas da capital do estado.
A principal queixa de quem vive em Porto Velho é a falta de uma logística eficiente para a limpeza urbana da EcoPVH. Eles afirmam que a atual prestadora não tem frota suficiente de caminhões compactadores para atender os 70 bairros da cidade. Quem vive em áreas mais afastadas reclama que sofre ainda mais e diz que o serviço nem chega lá.
Faz uma semana que a prefeitura anunciou que havia suspendido a decisão de primeira instância que determinava a retomada do contrato dos serviços de coleta de lixo com a EcoRondônia/Marquise Ambiental, retomando assim o contrato emergencial com a EcoPVH, o que se mantém até hoje. A Câmara municipal de Porto Velho criou uma comissão especial para acompanhar de perto o caso. Especialistas em sustentabilidade também tem se pronunciado a respeito do assunto, apontando os riscos para a saúde da população e do meio ambiente da região. Mas enquanto isso, a sujeira se acumula em diferentes ruas da capital e a população se sente jogada no lixo.