COLUNA RESENHA POLÍTICA- Deputado federal mais votado da última eleição, Fernando Máximo (UB), é no momento o nome mais lembrado pelo eleitor da Capital

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COLUNA RESENHA POLÍTICA- Deputado federal mais votado da última eleição, Fernando Máximo (UB), é no momento o nome mais lembrado pelo eleitor da Capital

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 RESENHA POLÍTICA -POR ROBSON OLIVEIRA 

 


ELEIÇÕES 

Os institutos de pesquisa já estão colhendo dados sobre os cenários das eleições municipais do próximo ano. Pelo cenário político atual e os dados que a coluna conseguiu acesso o deputado federal mais votado da última eleição, Fernando Máximo (UB), é no momento o nome mais lembrado pelo eleitor da capital em todas as sondagens feitas, inclusive enquetes.  

ENCALÇO  

Embora Mariana Carvalho, candidata derrotada em 2022, seja oriunda de Porto Velho e a mais votada no município nas eleições passadas ao Senado Federal, aparece bem atrás do deputado Fernando Máximo e, mesmo assim, tem no seu encalço para uma possível passagem ao segundo turno a deputada federal Cristiane Lopes (UB). Portanto, as eleições para a prefeitura de Porto Velho prometem ser acirradas em razão da profusão dos nomes densos eleitoralmente,  atualmente especulados. 

OUSADO 

Em poucas palavras trocadas entre este cabeça chata e Fernando Máximo, num voo entre Porto Velho e Brasília, é possível assegurar que o deputado está bem tranquilo em relação ao pleito municipal, observando bem de perto os movimentos de todos os atores políticos da capital, em particular o governador Marcos Rocha e o prefeito Hildon Chaves. Segundo ele, uma candidatura visando o paço da capital dependerá muito do momento e das articulações partidárias. A lucidez pela qual Máximo avalia o processo eleitoral de 2024 impressiona até quem tem expertise no assunto. Não é de bom alvitre subestima-lo porque ele é ousado.  

MALA 

Quando alguém é chamado de “mala” é porque outro está lhe pespegando a pecha de individuo inconveniente, inoportuno, maçante e sem graça. Não é um termo que alguém possa se regozijar quando identificado. Mas, ao que parece, ser um “mala” seja a vocação do deputado federal Lebrão que, na última segunda-feira, pediu passagem nos corredores de uma aeronave se autodenominando de mala. “Deixa este mala passar porque não tenho mala a pegar”. Assim Lebrão abria caminho para desembarcar na aeronave. Todas se afastavam, mas não desfarçavam o incômodo com aquele “MALA”.  

MALFEITOS 

Lebrão, apesar de uma votação baixíssima (12.607) para deputado federal, foi proclamado eleito porque a maioria dos partidos que disputou as eleições não alcançou o quociente. Foi deputado estadual por mais de uma legislatura e sua passagem pelo Legislativo Estadual está marcada por fatos que aparentemente refletiriam negativamente na sua trajetória política. Imagens divulgadas revelaram o então deputado estadual em situação nada recomendável para um agente político. No entanto, o partido pelo qual foi eleito (União Brasil) alcançou uma votação acima da média em relação aos concorrentes culminando com a vitória de Lebrão, embora vários candidatos de partidos diversos tenham sido derrotados com votações duas vezes maiores do que a dele. Contudo, ninguém pode negar que se tratando de mala o parlamentar possui incomensurável expertise.  

PAC I 

A destinação de volumosos recursos para Rondônia no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado pelo presidente Lula no final de semana, é uma vitória pessoal para o senador Confúcio Moura. Todos sabem que os demais membros da bancada federal de Rondônia, exceto Moura, são hostis ao governo Lula por razões ideológicas. Mesmo não professando a mesma ideologia petista, Moura é historicamente um democrata e defensor intransigente dos interesses de Rondônia e tem consciência de que o estado necessita de obras estruturantes de qualquer governo que exerça a presidência.  

PAC II 

O anúncio da duplicação da BR 364, a ponte ligando Guajará-Mirim a Guayaramerín, entre outras obras de igual importância, constante no PAC, é merecedor de aplausos mesmo num estado onde o bolsonarismo é pandêmico. Parece provocação, mas não é, perguntar qual obra federal nos últimos quatro anos de idolatria presidencial, uma única iniciada e concluída com recursos federais em Rondônia. Já na administração de Lula, além da duplicação da BR, o PAC sinaliza vários investimentos para os próximos quatro anos. E que venham muito mais, apesar das lorotas dos extremistas e da desconexão de nossa bancada federal com a realidade.  

NEGOCIAÇÃO 

Quem tem débitos vencidos com a Energisa pode negociar a dívida até sexta-feira, visto que a empresa está numa campanha estadual que visa beneficiar os consumidores a quitarem as contas de forma mais vantajosa. A iniciativa oferece condições especiais para que os clientes tenham a oportunidade de regularizar os débitos atrasados e evitar o corte da luz.  

VANTAGEM 

De acordo com as condições da campanha, o débito pode ser parcelado em vinte e quatro vezes no boleto ou no cartão de crédito. Outra opção é quitar de uma vez com um desconto avantajado que pode chegar a cinquenta por cento, conforme a situação da dívida.  

SOLUÇÃO 

Por compreender a situação difícil de alguns consumidores, a Energisa tem procurado investir no estado ofertando energia boa e novos postos de trabalho, razão pela qual abriu uma nova possibilidade para que os clientes possam regularizar suas dívidas. A negociação pode ser feita pelo site energisa.com.br, ou pelo aplicativo Energisa On (disponível no google play ou AP Store do celular), como via WhatsApp (69) 99358 9673 e Call Center 0800 647 0120. 

POPULARIDADE 

A boa administração de Hildon Chaves na capital é incontestável, inclusive para quem torce o nariz para ele. É sem dúvida o prefeito com o maior pacote de obras em execução no estado, o que lhe confere as condições para pleitear o cargo governamental.  

PEDRA 

Entretanto, uma pedra pode aparecer no caminho do prefeito da capital em direção ao Palácio Madeira caso o mandato do governador Marcos Rocha seja cassado ainda este ano pelo Tribunal Regional Eleitoral, uma vez que existem processos a ser votados nesse sentido. E a pedra se chama desincompatibilização. Como Hildon está exercendo plenamente o cargo de prefeito de Porto Velho, para concorrer a governador ainda este ano numa eventual cassação de Rocha, a legislação eleitoral seria um impeditivo intransponível para Hildon Chaves.  

INCERTEZAS 

E o futuro que se mostrava quase certo para Chaves, passaria a ser incerto. Na política e na poesia o imponderável é uma pedra no meio do caminho para todos. Tudo dependerá das decisões dos senhores juízes eleitorais. Embora os próceres do governador desdenhem das ações em que é parte na Justiça Eleitoral.  


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