BALANÇO -Mais de 140 pacientes foram atendidos durante mutirão de hanseníase na Ponta do Abunã 07/Jun/2023 - 10:22

BALANÇO -Mais de 140 pacientes foram atendidos durante mutirão de hanseníase na Ponta do Abunã 07/Jun/2023 - 10:22



Profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em parceria com a Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), realizaram na última semana um mutirão de busca e diagnóstico de hanseníase. A ação aconteceu nos distritos de União Bandeirantes, Nova Califórnia, Extrema e Vista Alegre do Abunã, com o intuito de fortalecer as ações de controle da doença em toda a extensão de Porto Velho.

Ao todo, foram realizados mais de 140 atendimentos nas unidades de saúde dos distritos, feitos pela equipe composta por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas. Segundo Sheila Arruda, coordenadora municipal da hanseníase, foram examinados moradores das comunidades e pessoas que tiveram contato com pacientes já diagnosticados com a doença.

“Durante o mutirão, tivemos a confirmação de três casos da doença. À primeira vista um caso novo pode parecer pouco, mas é um caso que nós da Secretaria Municipal de Saúde estamos diagnosticando, tratando e prevenindo as incapacidades físicas do paciente, quebrando a cadeia de transmissão da doença, fornecendo orientação de autocuidado para o tratamento efetivo da hanseníase”, explica.


A coordenadora ressalta ainda que um dos principais papéis da Semusa é trabalhar na desmistificação da doença para a população.

“A hanseníase é cercada de discriminação e estigmas, e esse trabalho de educação em saúde quebra esse preconceito. A população precisa estar atenta aos sinais e sintomas precoces da hanseníase, porque a doença tem tratamento e tem cura”.

HANSENÍASE

A hanseníase é uma infecção contagiosa de evolução crônica, que se manifesta por lesões na pele e sintomas neurológicos como dormências e diminuição de força nas mãos e nos pés. Sua transmissão acontece por meio do contato prolongado com pessoas já infectadas, e que não estejam em tratamento. Seu diagnóstico, tratamento e cura dependem de exames clínicos e, principalmente, da capacitação do médico. Os pacientes inclusive podem se tratar em casa, com supervisão mensal das unidades de saúde.

Texto: Taís Botelho
Foto: Semusa


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