A JORNADA DO PRATO AO CÓLON- Entenda como a alimentação impacta a evolução do câncer colorretal

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A JORNADA DO PRATO AO CÓLON- Entenda como a alimentação impacta a evolução do câncer colorretal

A idade acima de 50 anos, o excesso de peso corporal e uma alimentação não saudável são fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer
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A idade acima de 50 anos, o excesso de peso corporal e uma alimentação não saudável são fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer de intestino


O câncer de intestino, também conhecido como colorretal ou do cólon e reto, é  fato que afeta milhares de pessoas, sendo importante entender a importância do diagnóstico precoce. Em Rondônia, estima-se que cerca de 210 novos casos serão diagnosticados no ano de 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). 

A idade acima de 50 anos, o excesso de peso corporal e uma alimentação não saudável são fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer de intestino, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Especificamente, o baixo consumo de alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, combinado com a ingestão elevada de alimentos ultraprocessados, carnes processadas e o excesso de carne vermelha, contribuem significativamente para o aumento dessa incidência.

Segundo o médico oncologista, Dr. Luis Eduardo Werneck, o desenvolvimento do câncer de intestino está ligado aos hábitos alimentares. “Dietas carentes em fibras, presentes em alimentos in natura, e o excesso de produtos ultraprocessados são elementos que favorecem o surgimento da doença”, afirma o médico.

A relação entre câncer de intestino e alimentos ultraprocessados é notória. Carnes processadas, como salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame, quando consumidas em excesso, elevam substancialmente o risco. Adicionalmente, a ingestão de carne vermelha acima de 500 gramas por semana é identificada como um fator contribuinte.


A investigação de sintomas e o exame físico são as primeiras etapas da avaliação diagnóstica. O exame de toque retal possibilita ao médico detectar proeminências no reto que podem indicar a presença de tumores. Técnicas de diagnóstico por imagem, como tomografia e ressonância magnética, são importantes  para o estadiamento, identificando o tamanho e a extensão do tumor.


O médico oncologista, Dr. Luis Eduardo Werneck, afirma que compreender a relação entre a alimentação e a evolução do câncer colorretal é um passo fundamental na busca por estratégias preventivas mais eficazes. “A conscientização sobre os riscos associados a dietas desequilibradas não apenas contribui para a redução da incidência da doença, mas também destaca a importância de escolhas alimentares saudáveis como uma ferramenta poderosa na preservação da saúde intestina”, complementa o médico.

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