Desde o quarto trimestre de 2022, Rondônia vem registrando a menor taxa de desocupação do país. |
A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), referente ao terceiro trimestre de 2023, estima que, das 833 mil pessoas ocupadas em Rondônia, 321 mil eram empregadas do setor privado, representando 38,5% do total de trabalhadores.
A pesquisa também apontou que 77,6% dos funcionários do setor privado tinham carteira assinada, mas que, entre os empregados domésticos, 76% não tinha carteira assinada.
Além dos empregados, outra categoria importante para Rondônia é a dos trabalhadores por conta própria. Do total de 833 mil pessoas ocupadas, 34,1% (284 mil) desempenhavam suas atividades de forma autônoma.
Por grupamento de atividade, 22,1% (184 mil pessoas) dos trabalhadores rondonienses estavam ocupados no comércio; 19,9% (166 mil) desempenharam suas atividades na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais e 19,4% (162 mil) trabalharam na agropecuária.
Rondônia mantém menor taxa de desocupação do país
Desde o quarto trimestre de 2022, Rondônia vem registrando a menor taxa de desocupação do país. No terceiro trimestre de 2023, o estado registrou 2,3% de desocupação, a frente de Mato Grosso (2,4%), Santa Catarina (3,6%), Mato Grosso do Sul (4%) e Paraná (4,6%).
Em contrapartida, Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%), Amapá (12,6%), Rio de Janeiro (10,9%) e Rio Grande do Norte (10,1%) registraram os maiores índices de desocupação.
Apesar do bom resultado em relação à desocupação, Rondônia ainda tem alto índice de informalidade. No período analisado, 45,3% das pessoas ocupadas no estado não tinham registro em carteira ou CNPJ, sendo que as maiores taxas de informalidade foram entre os trabalhadores por conta própria e os empregados domésticos: 85,2% e 76% respectivamente.
Ainda sobre a informalidade, observa-se que todos os estados do Norte e do Nordeste estão entre os maiores índices, sendo Maranhão (57,3%), Pará (57,1%), Piauí (55%), Amazonas (55%) e Ceará (54%) com as piores taxas. Na outra ponta, entre as melhores taxas, estão Santa Catarina (26,8%), Distrito Federal (30,6%), São Paulo (31,3%), Rio Grande do Sul (31,5%) e Mato Grosso do Sul (31,9%).