A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), referente ao primeiro trimestre de 2023, mostrou que Rondônia registrou 3,2% de taxa de desocupação, permanecendo como a menor do país, à frente de Santa Catarina (3,8%), Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%), Paraná (5,4%) e Rio Grande do Sul (5,4%).
Já as maiores taxas de desocupação foram observadas na Bahia (14,4%), Pernambuco (14,1%), Amapá (12,2%), Rio Grande do Norte (12,1%) e Distrito Federal (12%). Em todo o Brasil a desocupação atingiu nove milhões de pessoas, correspondendo a 8,8% da força de trabalho.
Por posição na ocupação, dos 797 mil trabalhadores rondonienses, 456 mil (57,2%) eram empregados (no setor privado ou público), 297 mil (37,3%) eram trabalhadores por conta própria e 25 mil (3,1%) eram empregadores.
Dentro do grupo de empregados, 293 mil (64,3%) estavam no setor privado, 35 mil (7,7%) eram empregados domésticos e 128 mil (28,1%) trabalhavam no setor público.
Por grupamento de atividade principal, 170 mil (21,3%) rondonienses trabalhavam no comércio, 167 mil (21%) estavam envolvidos no setor agropecuário e 155 mil (19,4%) eram da administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Os três segmentos ocuparam 61,7% dos trabalhadores no estado.
Norte e Nordeste lideram índices de informalidade
A PNAD Contínua mostra ainda que todos os estados das regiões Norte e Nordeste tiveram as maiores taxas de informalidade (trabalhadores sem carteira de trabalho ou CNPJ) no período analisado, sendo Pará (59,6%), Amazonas (57,2%), Maranhão (56,5%), Bahia (53,7%) e Ceará (52,7%) os líderes. Rondônia, com índice de 48,2%, ficou na décima posição.
Na outra ponta, Santa Catarina (26,1%), Distrito Federal (30,3%), São Paulo (30,6%), Paraná (31,7%) e Rio Grande do Sul (32%) apresentam as menores taxas de informalidade.
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