Em decisão aplaudida pela população, o Governo de Rondônia decidiu diminuir o espaço de tempo entre a aplicação da 1ª e 2ª doses das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech, para 45 e 60 dias respectivamente, para assegurar a proteção contra as variantes do coronavírus que estão em circulação ( Alfa, Beta, Gama e Delta) evitando, consequentemente, o risco de disseminação no Estado.
A decisão, materializada na Nota Técnica nº 7/2021/Agevisa-GTVEP, de 14 de junho de 2021, que também orienta no sentido de que, apesar dos dados indicarem um alto grau de eficácia com a aplicação da 1ª dose dos imunizantes das empresas farmacêuticas Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech, o reforço com a 2ª dose poderá ser antecipado. Em caso de haver número de doses disponíveis das vacinas Oxford/AstraZeneca e Pfizer/BioNTech, de acordo com o programa de imunização em execução na localidade, não há óbice para que se o antecipe a aplicação da 2ª dose dos imunizantes, especificamente para os profissionais da educação.
Vale ressaltar que a nota dispõe sobre a possibilidade de aplicação da 2ª dose das vacinas no período de intervalo mínimo previsto, conforme disposto em suas bulas médicas, priorizando a referida antecipação ao segmento de trabalhadores da educação que já tenham sido imunizados com a 1ª dose das referidas vacinas.
GOVERNADORES
Na terça-feira (13) foi realizada uma reunião com participação dos 27 governadores da Federação e com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e uma das solicitações era que houvesse a redução no intervalo entre a primeira e segunda dose, tendo em vista a prevenção, principalmente, da variante Delta, que é mais transmissível e só é prevenível com duas doses da vacina.
Segundo o gestor da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo, como forma de prevenção, 12 estados brasileiros já reduziram o intervalo entre doses da vacina. Após a reunião com o ministro e na mesma data, em Rondônia, autoridades ligadas à Saúde e aos órgãos de controle se reuniram para discutir o tema. “Nessa reunião o assunto foi amplamente debatido e colocando-se na balança, a discreta perda de eficácia quando se diminui o intervalo entre doses quando comparado com o benefício de imunização contra a variante delta, chegou-se ao consenso e à conclusão que é importante que se diminua o intervalo, sim”.
Fonte: Assessoria